Objetivo é sensibilizar para o perigo que sofrem os 250 milhões de menores que vivem em regiões afetadas pela guerra e pelos conflitos armados. Muitos ficam privados de alimentação adequada e de acesso aos serviços básicos de saúde e educação
Objetivo é sensibilizar para o perigo que sofrem os 250 milhões de menores que vivem em regiões afetadas pela guerra e pelos conflitos armados. Muitos ficam privados de alimentação adequada e de acesso aos serviços básicos de saúde e educação Em qualquer situação de emergência, seja por um desastre natural ou por um conflito armado, as crianças são sempre as que estão expostas aos maiores perigos. E a evidência é clara: em 2015, 37 milhões de menores ficaram fora da escola nos países afetados por conflitos e uma em cada 200 crianças é neste momento um refugiado, alerta o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), no âmbito de uma campanha de sensibilização que acaba de lançar para apoio a esta franja da população. O projeto inclui testemunhos, como o de Saja, uma menina de 12 anos, que ficou ferida num bombardeamento na cidade de aleppo, na Síria. antes da guerra podíamos sair à rua, sabendo que estávamos seguros. agora, não sabemos o que pode acontecer. O meu irmão e o meu pai estão mortos e alguns dos meus amigos também perderam a vida nos bombardeamentos, contou a jovem. Para Javier Martos, diretor-executivo do Comité Espanhol da UNICEF, vivemos num mundo de emergências. a guerra na Síria, o conflito no Iraque, no Iémen, na Nigéria ou no Sudão do Sul, a devastação no Haiti, ou a crise global de migrantes e refugiados, são realidades dolorosas que estão a enfrentar milhões de crianças, disse o responsável. Só em 2015, a UNICEF respondeu a 310 emergências em 102 países, através de intervenções integrais em saúde, nutrição, água, saneamento e higiene, educação e proteção. apesar de que muitas crises humanitárias estarem longe dos titulares de cargos políticos e das agendas públicas, na UNICEF trabalhamos em contrarrelógio para responder às necessidades mais urgentes das crianças, antes, durante e depois das emergências, na fase de reconstrução, realçam os dirigentes da agência.