Durante décadas muito aquém dos indicadores de asilo europeus e mundiais, o país já recebeu este ano cerca de 1. 200 candidatos ao «estatuto de refugiado», o que o coloca na lista de nações solidárias com as pessoas em fuga
Durante décadas muito aquém dos indicadores de asilo europeus e mundiais, o país já recebeu este ano cerca de 1. 200 candidatos ao «estatuto de refugiado», o que o coloca na lista de nações solidárias com as pessoas em fuga Portugal pode hoje orgulhar-se de ser um “país de asilo” solidário com as pessoas em fuga e com os outros Estados- membros da União Europeia, sobrecarregados de refugiados, como é o caso da Grécia e Itália, afirmam os responsáveis pelo Centro Português de Refugiados (CPR), adiantando que o nosso país já acolheu este ano cerca de 1. 200 requerentes de proteção, candidatos ao estatuto de refugiado. No lote de migrantes acolhidos em território nacional, mais de 500 referem-se a pedidos individuais nos postos de fronteira (pedidos espontâneos), 680 a solicitações feitas ao abrigo do programa de recolocação dentro do espaço comunitário, e 12 no âmbito da campanha de reinstalação promovida pelo alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR). Do total de pedidos espontâneos, 70 por cento são do sexo masculino e 30 por cento do sexo feminino, onde se incluem 30 menores não acompanhados. Os requerentes são de 49 nacionalidades diferentes, sendo os países de origem mais relevantes a Ucrânia, República Democrática do Congo, Guiné Conacri e Paquistão. Segundo informações do CPR, 70 concelhos de vários distritos de norte a sul do país já acolhem refugiados e requerentes de proteção, havendo mais de 140 municípios disponíveis para os receber. até ao final do ano, estima-se que sejam recebidos cerca de 2. 000 requerentes de proteção e refugiados no nosso país.