Faleceu a irmã Luisa amalia Botasso, missionária da Consolata italiana, que trabalhava em Moçambique. Um trágico acidente ceifou a sua vida quando se dirigia para uma peregrinação
Faleceu a irmã Luisa amalia Botasso, missionária da Consolata italiana, que trabalhava em Moçambique. Um trágico acidente ceifou a sua vida quando se dirigia para uma peregrinação a missionária da Consolata Luísa amalia Botasso faleceu na noite do passado sábado, 29 de outubro, vítima de um acidente de viação, que provocou ainda a morte a uma jovem. a religiosa deslocava-se da missão de Montepuez, na diocese de Pemba, em direção à missão de Nipepe, para participar na peregrinação por ocasião da memória litúrgica da beata Irene Stefani, que nesse lugar fez o milagre da multiplicação da água. Luísa Botasso ia acompanhada com um grupo de meninas do Lar Beata Irene de Montepuez, por ela dirigido e onde são acolhidas raparigas desfavorecidas para darem continuidade aos seus estudos. Na estrada de Marrupa para Maúa, a 30 quilómetros desta vila, o carro despistou-se e a irmã Luísa teve morte imediata. No acidente faleceu também uma jovem do lar, de nome Dinalva. Natural de Castiglone Saluzzo, em Itália, a religiosa trabalhava há muitos anos em Moçambique. Chegou pela primeira vez em 1 de maio de 1971. Trabalhou em diversas missões na diocese de Lichinga e na diocese de Pemba, no norte de Moçambique. Em 1986, em plena guerra civil, foi raptada pela RENaMO quando viajava numa coluna militar em Metarica, no Niassa. após um longo período de cativeiro, durante o qual percorreu centenas de quilómetros, no meio de tantos perigos, foi libertada pelos guerrilheiros. Depois de alguns anos de serviço na animação missionária em Portugal, retomou o seu trabalho na diocese de Pemba, na missão de Montepuez. Exerceu também a função de Superiora Regional das Missionárias da Consolata em Moçambique. Era uma missionária corajosa e entusiasta. O funeral realizou-se esta segunda-feira, 31 de outubro, em Cuamba. O corpo foi sepultado no cemitério da missão de Mitúcue, onde está sepultado um bom grupo de missionários e missionárias da Consolata que dedicaram a sua vida à evangelização destas terras do norte de Moçambique.