Expressando pesar sobre a intenção de três países africanos abandonarem o Tribunal Penal Internacional, o secretário-geral das Nações Unidas pediu o fortalecimento ao próprio Tribunal nos seus processos a partir de dentro

Expressando pesar sobre a intenção de três países africanos abandonarem o Tribunal Penal Internacional, o secretário-geral das Nações Unidas pediu o fortalecimento ao próprio Tribunal nos seus processos a partir de dentro
Dissuadir futuras atrocidades, fazendo justiça às vítimas e defender as regras da guerra em todo o mundo são prioridades muito importantes para arriscar agora um recuo que nos afaste de uma era de responsabilidade, para a qual temos trabalhado tão duramente, para construir e solidificar o Tribunal Penal Internacional (TPI), afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, BanKi-moon. Falando no início de uma reunião do Conselho de Segurança sobre a cooperação entre a ONU e as organizações regionais em questões de paz e segurança internacionais, BanKi-moonacrescentou: O mundo tem feito enormes progressos na construção de um sistema global de justiça penal internacional, com o TPI como peça central, acrescentou, recordando as convicções revolucionárias garantidos pelo TPI e de outros tribunais internacionais. No seu discurso, o responsável da ONU disse que esses e outros ganhos também foram acompanhados por contratempos e falhas tais como processos que levam muitos anos e pelo facto de nem todos os países aceitarem a jurisdição do Tribunal.