Entrada dos novos observadores associados irá ser analisada na próxima cimeira da Comunidade dos países de língua Portuguesa, agendada para Brasí­lia, no Brasil
Entrada dos novos observadores associados irá ser analisada na próxima cimeira da Comunidade dos países de língua Portuguesa, agendada para Brasí­lia, no Brasil a República Checa, Eslováquia, Hungria, Costa do Marfim e Uruguai, poderão vir a ser os próximos observadores associados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). a entrada destas nações será discutida na cimeira que vai reunir os chefes de Estado e governo dos nove países membros, entre 31 de outubro e 1 de novembro, em Brasília. a confirmar-se a entrada destes cinco países, a CPLP passará a contar com 11 Estados como observadores associados, ou seja, em maior número que o de membros de pleno direito – angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Isto vai criar uma espécie de pressão, sobre a comunidade, de os países associados pretenderem ter um espaço também. Estamos a refletir para ver qual o papel que eles podem ter, disse o secretário-executivo da organização, Murade Murargy, em entrevista à agência Lusa. a CPLP tem interesse que a língua portuguesa se insira cada vez mais nesses países e que exista uma política de cooperação multilateral a nível económico e social. Por isso, o grande desafio é definir a forma de gerir o estatuto dos observadores associados, para evitar que fiquem apenas como uma organização de observadores da língua portuguesa, sublinhou Murargy.