amnistia Internacional acusa as forças leais ao governo de terem cometido «homicídios deliberados, violações de mulheres e crianças e saqueado bens», durante os confrontos registados em julho
amnistia Internacional acusa as forças leais ao governo de terem cometido «homicídios deliberados, violações de mulheres e crianças e saqueado bens», durante os confrontos registados em julho as tropas do Sudão do Sul mataram homens do grupo étnico nuer, violaram mulheres e crianças e levaram a cabo uma campanha massiva de saques, afirma a assessora da amnistia Internacional (aI), Joanne Mariner, com base num relatório feito aos confrontos registados em julho último entre as tropas leais ao Presidente Salva Kiir, e os combatentes fiéis ao ex-vice-presidente Riek Machar. Da investigação resultam ainda suspeitas de abusos por parte das forças opositoras – Exército Popular de Libertação do Sudão -, nomeadamente as entradas forçadas nos centros de proteção da base das Nações Unidas em Jebel. E alegadas deficiências no trabalho das tropas da ONU, que realizaram uma missão dececionante e inadequado. Estes ataques das forças governamentais são uma demonstração mais da urgente necessidade de impor um embargo de armas ao Sudão do Sul para travar o fluxo de armas e estabelecer um mecanismo efetivo que vigie o seu cumprimento, disse Mariner. O relatório da aI surge dias antes do início de uma missão que o Conselho de Paz e Segurança da União africana prevê desenvolver no Sudão do Sul, entre 28 e 30 de outubro. a organização de defesa dos direitos humanos pede a este grupo que analise a violência de julho e promova a constituição de um tribunal independente.