Descrevendo o bombardeamento e o incapacitante cerco do leste de alepo como «crimes de proporções históricas», membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU foram exortados a «falar a uma só voz» num esforço para acabar com o derramamento de sangue
Descrevendo o bombardeamento e o incapacitante cerco do leste de alepo como «crimes de proporções históricas», membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU foram exortados a «falar a uma só voz» num esforço para acabar com o derramamento de sangue a antiga cidade de alepo, um lugar de civilidade e beleza milenar, é hoje um matadouro – um local horrível de dor e medo, onde os corpos sem vida de crianças pequenas estão presos sob ruas de escombros e mulheres grávidas são deliberadamente bombardeadas, descreveu o alto comissário para os Direitos Humanos, Zeid Ra”ad al Hussein, numa sessão especial do Conselho de Direitos Humanos. O fracasso coletivo da comunidade internacional em proteger os civis e deter esse derramamento de sangue deve assombrar cada um de nós, observou ainda al Hussein, que advertiu que os seus custos serão suportados pelos nossos filhos e gerações futuras. O responsável de direitos humanos da ONU disse ainda que a guerra civil-agora também um conflito alimentado por interesses regionais e internacionais cínicos-já matou mais de 300 mil pessoas, deixando feridas e traumatizadas inúmeras outras, e resultou no sequestro, execução sumária ou detenção arbitrária de dezenas de milhares e deslocou mais de metade da população síria.