polícias e forças armadas usaram de força “‹”‹excessiva, incluindo letal, durante manifestações em Kinshasa, capital do país, no mês passado. Pelo menos 53 pessoas foram mortas em dois dias, 143 feridas e outras 299 foram ilegalmente detidas
polícias e forças armadas usaram de força “‹”‹excessiva, incluindo letal, durante manifestações em Kinshasa, capital do país, no mês passado. Pelo menos 53 pessoas foram mortas em dois dias, 143 feridas e outras 299 foram ilegalmente detidas Uma investigação preliminar das Nações Unidas revelou que em apenas dois dias, durante manifestações em Kinshasa, pelo menos 53 pessoas morreram, 143 ficaram feridas e outras 299 foram detidas na capital da República Democrática do Congo, concluindo que as polícias eforças armadasusaram de força “‹”‹excessiva, incluindo letal, durante essas manifestações, no mês passado. Segundo esta investigação, realizada pelo Gabinete Conjunto de Direitos Humanos da Missão da Organização de Estabilização da ONU na República Democrática do Congo (MONUSCO), foram documentadas 422 vítimas de violações dos direitos humanos, incluindo o direito à vida, à integridade física, à liberdade e à segurança da pessoa, de reunião pacífica e de expressão, de acordo com um comunicado de imprensa do gabinete do alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (aCNUDH). Os números não refletem toda a extensão das violações, uma vez que foi negado o acesso às equipas da ONU aos registos oficiais de alguns necrotérios e hospitais públicos, bem como a vários centros de detenção, incluindo duasinstalações-chave, onde foram reportados muitos cadáveres entre os presos. as investigações estão em curso. Das 53 pessoas documentadas como mortas, incluindo sete mulheres e duas crianças, pelo menos 48 foram mortas por agentes do Estado, incluindo a Polícia Nacional e soldados daGardeRépublicaine(GR) e dasforças armadasnacionais (FaRDC). Os agressores não foram identificados na morte de quatro polícias e uma mulher.