Num briefing sobre a situação humanitária no país após a devastação causada pelo furacão Mateus, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, sublinhou a urgência de recursos adicionais para ajudar a responder às necessidades prementes da ilha
Num briefing sobre a situação humanitária no país após a devastação causada pelo furacão Mateus, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, sublinhou a urgência de recursos adicionais para ajudar a responder às necessidades prementes da ilhaas pessoas que antes tinham pouco, agora nada têm. Não há casas. Não há culturas. Perderam o gado e não têm meios de subsistência, ilustrou Ban Ki-moon numa reunião informal da assembleia Geral das Nações Unidas. O acesso às áreas mais atingidas é difícil. as pessoas têm necessidade desesperada de alimentos, água e abrigos, acrescentou, recordando a sua visita a Les Cayes, uma das áreas mais afetadas, juntamente com Jérémie, no sudoeste do país, por onde passou o furacão a 4 de outubro. Cerca de uma semana depois da tempestade, a 10 de outubro, a ONU lançou um apelo urgente de quase 120 milhões de dólares (109,4 milhões de euros) para financiar a sua resposta humanitária no rescaldo do desastre. Uma grande parte do pedido (51 milhões de euros) destinava-se a fornecer alimentos de emergência, nutrição e agricultura para o povo do Haiti. Outros setores beneficiados pelo apelo seriam serviços de água e saneamento, abrigos de emergência e produtos não alimentares, saúde, proteção, logística e comunicação, recuperação rápida e meios de subsistência, educação e coordenação. No entanto, dez dias depois do apelo, só 22 por cento do total necessário foi obtido, sublinhou o secretário-geral das Nações Unidas na reunião da assembleia Geral.