Os dados relativos aos primeiros meses deste ano apontam para mais uma subida na taxa de destruição da floresta. a confirmarem-se estes resultados será o terceiro ano consecutivo em que os í­ndices aumentam
Os dados relativos aos primeiros meses deste ano apontam para mais uma subida na taxa de destruição da floresta. a confirmarem-se estes resultados será o terceiro ano consecutivo em que os í­ndices aumentam a taxa de desflorestação da amazónia brasileira entre agosto de 2015 e julho de 2016, que será divulgada em novembro, deverá manter-se num patamar elevado, muito próxima dos 6,2 mil quilómetros quadrados, registada entre 2014 e 2015, revelou recentemente a diretora de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio ambiente (MMa), Telma Krug. ainda não vimos os dados de 2016, mas já estou antecipando que não serão dados muito melhores do que tivemos para 2015. acho que 2015 foi difícil e 2016 mais difícil ainda, afirmou a responsável, admitindo como possível que se verifique uma subida da taxa de desflorestação, pelo terceiro ano consecutivo. Os resultados de 2014-2015 apresentaram um acréscimo de 24 por cento em relação ao período homólogo anterior, em que já tinham sido derrubados cinco mil quilómetros quadrados de floresta. a confirmar-se uma nova subida, levanta-se a questão sobre a capacidade do Brasil em cumprir o compromisso internacional de reduzir o desmatamento na amazónia para 3,9 mil quilómetros quadrados até 2020 e de acabar com os abates ilegais até 2030, refere o Instituto Socioambiental. Estamos há quatro anos no patamar de cinco mil quilómetros quadrados. Precisamos tomar uma providência ou vamos continuar patinando nesse patamar até 2020 e não vamos alcançar as nossas metas, alerta Dalton de Morisson Valeriano, coordenador da equipa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que produz a taxa anual oficial do desmatamento amazónico.