Secretário-geral das Nações Unidas lembra que é preciso fazer chegar os cuidados de saúde mental a qualquer cidadão que deles necessite, independentemente da circunstância em que viva, ou da região onde habita
Secretário-geral das Nações Unidas lembra que é preciso fazer chegar os cuidados de saúde mental a qualquer cidadão que deles necessite, independentemente da circunstância em que viva, ou da região onde habitaO volume atual de emergências humanitárias sem precedentes, está a deixar milhões de pessoas com traumas psicológicos e com necessidade de cuidados de saúde mental, que nem sempre estão disponíveis, alertou esta segunda-feira, 10 de outubro, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, numa mensagem a propósito do Dia Mundial da Saúde Mental. Segundo o líder da ONU, é preciso fazer chegar os tratamentos a qualquer indivíduo, independentemente da circunstância ou da sua zona de residência, sobretudo no momento atual, em que além dos sobreviventes de conflitos e desastres naturais, há milhões de pessoas que sofrem acidentes traumáticos, crimes violentos ou abusos sexuais, e que necessitam de apoio psicológico. Em declarações à Rádio ONU, Mark van Ommeren, especialista de saúde mental na Organização Mundial de Saúde (OMS), refere que no último ano uma em cada 10 pessoas sofreu algum problema de saúde mental e acabou por não conseguir trabalhar de forma adequada, gerando impactos económicos e sociais. Neste sentido, Ban Ki-moon pede aos governos que criem sistemas de cuidados de saúde mental, tanto para o curto quanto para o longo prazo, e que tenham mais compaixão e empatia pelas pessoas que sobreviveram a uma crise, por forma a receberem ajuda adequada, pelo tempo que for necessário.