ao encontrar-se com um grupo de peregrinos católicos sudaneses, a 28 de Novembro, Santo Padre lamentou os “horrí­veis acontecimentos em Darfur”, e pediu que termine “o ciclo de violência e miséria”.
ao encontrar-se com um grupo de peregrinos católicos sudaneses, a 28 de Novembro, Santo Padre lamentou os “horrí­veis acontecimentos em Darfur”, e pediu que termine “o ciclo de violência e miséria”. O Papa assegurou aos seus visitantes, conduzidos pelo cardeal Gabriel Zubeir Wako de Cartum, estar profundamente preocupado e rezar pelo Sudão. Lamentou o derramamento de sangue e a miséria na província de Darfur, e louvou o acordo de paz que terminou uma longa e custosa guerra.
O fim da guerra civil e a nova constituição devolveram a esperança ao povo do Sudão que há tanto tempo sofre, disse o Papa. a construção de um novo governo de coligação é uma oportunidade sem precedentes e um dever para que os cristãos participem na construção de uma paz permanente e estável. apesar de ser uma minoria, os católicos têm muito para dar através do diálogo entre as religiões e a oferta de serviços sociais, afirmou.
Pela primeira vez, durante o pontificado de Bento XVI, representantes oficiais da conferência episcopal sudanesa tiveram um encontro com o Papa. Durante a sua última visita a Roma, em Dezembro 2003, foram encorajados, por João Paulo II, a trabalhar pelo fim da guerra, que ainda afligia o sul do Sudão.
a Santa Sé sempre esteve activa lamentando o conflito de Darfur. Em Julho 2004, o arcebispo Paul Josef Cordes, presidente do Conselho Pontifício Cor Unum, viajou para Darfur como enviado pessoal de João Paulo II, entregando ajuda financeira aos refugiados que tiveram que abandonar as suas casas para fugir às milícias.
Em Março 2005, o representante do Vaticano nas Nações Unidas (ONU) em Genebra, monsenhor Fortunatus Nwachukwu, apelou a um esforço especial para proteger os refugiados que abandonavam Darfur. O arcebispo Celestino Migliore, o observador permanente do Vaticano no quartel-geral da ONU em Nova Iorque, renovou o apelo no início de Novembro. Estima-se que umas 200 mil pessoas de Darfur estejam agora a viver em campos de refugiados no Chade. Um número igual procura refúgio provisório no próprio Sudão.
a guerra civil no sul do Sudão durou 21 anos, provocando dois milhões de mortos (incluindo os que morreram à fome devido à falta de ajuda humanitária), atéà assinatura do acordo de paz, em Janeiro 2005.