No passado fim de semana foram recolhidas 1. 470 toneladas de géneros alimentares. a quantidade recolhida este ano constituiu um recorde absoluto, mais 19 por cento que em 2004.
No passado fim de semana foram recolhidas 1. 470 toneladas de géneros alimentares. a quantidade recolhida este ano constituiu um recorde absoluto, mais 19 por cento que em 2004. Os resultados desta campanha, que excederam todas as nossas expectativas, demonstraram novamente quanto são solidários os portugueses e como estes respondem ensiasticamente a apelos claros e a projectos que fazem sentido, contrariando algumas ideias-feitas a propósito da capacidade e vontade do povo português para enfrentar desafios, comentou a federação Portuguesa dos Bancos alimentares Contra a Fome.
a campanha foi realizada em 561 superfícies comerciais das zonas de abrantes, aveiro, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Porto, Setúbal e São Miguel. Os resultados demonstram que as pessoas entenderam que podem fazer a diferença e que basta um pequeno e simples gesto de quem pode para minorar as carências de quem precisa de ajuda para se alimentar.
O lema da campanha – Muita gente ignora que há milhares de portugueses que continuam a passar fome. Não passe ao lado deste problema – pretendeu despertar a consciência dos portugueses. as carências alimentares com que se debatem inúmeros portugueses é um fenómeno típico dos grandes centros urbanos, com tendência para se agravar com o abrandamento da actividade económica. Todos podemos contribuir activamente para a resolução deste problema com o nosso contributo individual, por pequeno que seja. .
Uma equipa de cerca de 11. 000 voluntários recebeu, transportou e armazenou os géneros alimentares recolhidos, que posteriormente serão distribuídos por um total de 1. 148 Instituições de Solidariedade Social a mais de 203 mil pessoas com carências alimentares comprovadas.
a actividade dos bancos alimentares contra a fome prolonga-se ao longo de todo o ano. além das campanhas de recolha, organizadas duas vezes por ano nas grandes superfícies, recebem doações regulares de géneros alimentares efectuados pelas empresas, correspondendo em regra a excedentes de produção dos sectores agrícola, industrial e comercial ligados ao ramo alimentar que, de outro modo, seriam destruídos. Deste modo lutam contra a prática do desperdício que caractyeriza as nossas sociedades actuais.
Em 2004, os dez bancos alimentares operacionais distribuíram um total de 13. 789 toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global estimado superior a 20 milhões de euros), ou seja, um movimento diário médio de 55,2 toneladas, assistindo mais de 203 mil pessoas através de 1148 instituições de solidariedade social.