a 12 de agosto de 2005, uma estudante de direito, 19 anos, deixou a sua casa e dirigiu-se para a universidade. Foi a última vez que a sua família a viu com vida. Foi violada e assassinada.
a 12 de agosto de 2005, uma estudante de direito, 19 anos, deixou a sua casa e dirigiu-se para a universidade. Foi a última vez que a sua família a viu com vida. Foi violada e assassinada. Claudina é outra vítima num país que não protege as mulheres contra a violência, disse a amnistia Internacional (aI) no dia internacional pelo fim da violência contra as mulheres, que conta na Guatemala com iniciativas organizadas pelos familiares das vítimas e por organizações não governamentais.
Como em centenas de outros casos de mulheres mortas na Guatemala, as investigações preliminares do caso da Claudina não foram satisfatórias. Foram feitos os testes forenses ao corpo da Claudina, mas as autoridades não seguiram as pistas. as suas roupas não foram testadas, só enviadas à família. Não foram feitos testes aos principais suspeitos para verificar se estes tinham disparado uma arma. as potenciais testemunhas e pistas valiosas não foram investigadas.
Já em Junho 2005 a aI publicou um relatório sobre o assassínio de mulheres, desde então a sociedade civil guatemalteca tem vindo a pressionar as autoridades para que investiguem de modo efectivo as mortes. Desde Julho 2005 que o Congresso tem em apreciação uma proposta de lei para criar um Instituto Nacional Forense. No entanto, a aI expressa a sua preocupação por a proposta de lei não ter um claro apoio do governo.
a aI louvao aumento dos recursos para a investigação dos assassínios de mulheres por parte do procurador especial para os crimes contra a vida. Porém, enquanto a maior parte dos mortes não for investigada e punida, os passos tomados continuam a ser inadequados.