Os meios de comunicação oficiais chineses evitam referir-se à participação de Bush nos serviços litúrgicos da igreja protestante de Gangwashi, e às suas petições pelo respeito dos direitos humanos.
Os meios de comunicação oficiais chineses evitam referir-se à participação de Bush nos serviços litúrgicos da igreja protestante de Gangwashi, e às suas petições pelo respeito dos direitos humanos. Nos dias que precederam a visita, disse um bispo da igreja católica clandestina à agência de notícias asiaNews, os meios de comunicação chineses disseram que o presidente pretendia visitar uma igreja protestante. Mas na manhã de 21 de Novembro, os meios de comunicação não referiam essa visita, nem a insistência do presidente norte-americano na questão dos direitos humanos. a China tem medo da liberdade religiosa, concluiu o bispo.
Na manhã de 20 de Novembro, George Bush, e a sua esposa Laura, participaram no serviço religioso da igreja de Gangwashi, ficando depois para dialogar com os fiéis e os jornalistas. Tenho esperança, disse Bush, de que o governo da China não tema os cristãos que abertamente se reúnem para rezar. Uma sociedade saudável é uma sociedade que acolhe todas as expressões de fé.
Mais tarde, ao lado de Hu Jintao, presidente da China, Bush disse: É importante que a liberdade social, política e religiosa cresça na China. E nós encorajamos a China a continuar a histórica transição para uma maior liberdade.
Temendo que a visita de Bush fosse usada para enviar mensagens à comunidade internacional, as autoridades prenderam o bispo Julius Jia Zhiguo e vários padres católicos. Também alguns pastores protestantes foram transferidos à força para as regiões de Sichuan e Henan, a milhares de quilómetros de Pequim. a crescente cooperação entre os activistas dos direitos humanos e os líderes religiosos está a deixar o governo cada vez mais nervoso.