Papa Francisco nutre carinho muito especial pelos jovens, outros Papas também tiveram, mas Francisco vai mais longe e pede para que a juventude atual seja missionária junto dos outros

Papa Francisco nutre carinho muito especial pelos jovens, outros Papas também tiveram, mas Francisco vai mais longe e pede para que a juventude atual seja missionária junto dos outros
a cidade italiana de Pompeia, e outras cidades vizinhas, celebraram sexta-feira passada o Jubileu das Escolas, em paralelo com a 21a Jornada Diocesana da Paz. Na mensagem que o Papa dirigiu aos jovens italianos disse: Sejam corajosos em fazer o bem e viver a fé, mas sobretudo em ajudar seus coetâneos (outros jovens) a abrir a porta de seu coração a Jesus.
Os jovens tinham enviado a Francisco desenhos, poesias e reflexões sobre a paz, e este afirmou: todas estas composições demonstram a compreensão do verdadeiro sentido do ano Santo da Misericórdia, ou seja, tornar-se no mundo testemunhas e missionários da benevolência imensa que Deus tem por todos os seus filhos.

Seguindo as pisadas do anterior Papa, João Paulo II, também Francisco revela uma atenção muito especial para com os jovens. Já na semana anterior, entre 23 e 25 de abril, tivera lugar em Roma o Jubileu dos adolescentes, evento dirigido a jovens entre os 13 e 16 anos. Estiveram na capital romana mais de 100 mil rapazes e raparigas, das mais variadas proveniências, espalhando a alegria própria da sua idade pelas ruas da capital.
No sábado, dia 23, o Papa deixou a Casa Santa Marta e foi até à Praça São Pedro – que se tornou um grande confessionário ao ar livre – para confessar 16 jovens. Francisco, como um sacerdote qualquer, acompanhado por mais 150 sacerdotes ouviu a confissão dos jovens. O tema do perdão é central neste ano Santo, como também é central na vida dos jovens, convidados pelo Papa a crescerem misericordiosos como o Pai.

Durante a Missa de domingo, na Praça São Pedro, Francisco pediu aos adolescentes para não se contentarem com a mediocridade. Fez um convite, que se torna um convite universal a todos os nossos adolescente e jovens, a construírem o futuro junto com os outros e para os outros, nunca contra o outro, baseando tudo sobre o amor carteira de identidade do cristão.
a carteira de identidade do cristão é o amor – lembrou o Papa – e é o único “documento” válido para sermos reconhecidos como discípulos de Jesus. Se este documento perde a validade e não for renovado, deixamos de ser testemunhas do Mestre. Francisco insistiu ainda com os jovens para que façam sempre boas escolhas e escolham sempre o bem. Tocou então no tema da liberdade, um tema que está sempre presente no discurso dos mais jovens. Ser livre, afirmou, não significa fazer aquilo que se quer, mas é o dom de poder escolher o bem: é livre quem procura aquilo que agrada a Deus, mesmo que nos obrigue a escolhas corajosas. Ser livre é saber dizer sim e não.

Francisco reconheceu que amar não é fácil. É exigente e requer esforço.com efeito, o amor é o dom livre de quem tem o coração aberto; é uma responsabilidade que dura toda a vida; é um compromisso diário, feito também de sonhos. ai dos jovens que não sabem sonhar, referiu.
Desta forma, o Papa aponta mais uma vez o caminho aos adolescentes e jovens, um caminho marcado por escolhas e compromissos radicais, para quem deseja verdadeiramente realizar os seus sonhos. É como o amor, que não se realiza com palavras, mas vivendo.
aproxima-se a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que terá lugar no mês de Julho em Cracóvia, e aí certamente que os jovens vão acorrer em massa, até porque nessa ocasião também terá lugar o Jubileu dos Jovens. Este Papa arrasta pela positiva toda a gente, mas descrimina amorosamente os mais jovens.