autoridades gregas devolveram migrantes em situação ilegal à Turquia, ao abrigo do acordo celebrado com a União Europeia. as expulsões mereceram o protesto de dezenas de ativistas
autoridades gregas devolveram migrantes em situação ilegal à Turquia, ao abrigo do acordo celebrado com a União Europeia. as expulsões mereceram o protesto de dezenas de ativistasUm grupo de 125 migrantes ilegais foi expulso esta sexta-feira, 8 de abril, da ilha de Lesbos (Grécia) para a Turquia, no âmbito do acordo celebrado entre as autoridades de ancara e a União Europeia (UE). Três ativistas foram detidos quando seguraram a âncora de uma das embarcações, para tentar impedir a saída do porto de Mitilene. O pacto assinado o mês passado, em Bruxelas (Bélgica), prevê que todos os imigrantes que chegaram de forma ilegal às ilhas gregas a partir da Turquia, possam ser expulsos. Em contrapartida, por cada refugiado “devolvido”, a UE compromete-se a receber um sírio que esteja na Turquia, até ao limite de 72 mil. E a disponibilizar uma ajuda de seis mil milhões de euros ao governo turco. as primeiras expulsões ocorreram na segunda-feira, 4 de abril, o que levou muitos dos 3. 000 migrantes bloqueados em Lesbos a dirigirem-se aos serviços gregos para apresentarem pedidos de asilo. Esta avalanche obrigou as autoridades a adiar as expulsões para ter tempo de analisar os requerimentos. Entretanto, é esperada a visita do Papa Francisco à ilha, no próximo dia 16. assim como foi a Lampedusa, poucos meses após o início do Pontificado, para manifestar a sua proximidade na fronteira do Mediterrâneo, entra a África e a Itália, também agora, quando a emergência é tão forte no mar Egeu, o Papa deseja naturalmente fazer presente a sua participação e preocupação, explicou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.