a 12 de Novembro, foi detido um padre da igreja católica “clandestina” chinesa, e 10 seminaristas, segundo o relatório de uma organização de direitos humanos que chegou à agência Reuters.
a 12 de Novembro, foi detido um padre da igreja católica “clandestina” chinesa, e 10 seminaristas, segundo o relatório de uma organização de direitos humanos que chegou à agência Reuters. Seis dos seminaristas detidos foram libertados três dias depois, segundo a Fundação Cardeal Kung, com sede nos Estados Unidos. Mas acreditam que os outros quatro e o padre Yang Jianwei, de 33 anos, continuam detidos, sendo desconhecido o seu paradeiro.
Para Pequim, os católicos chineses têm que pertencer a uma igreja estatal, que não reconhece a autoridade do Papa. Em Outubro o governo chinês surpreendeu ao autorizar o funeral de um bispo da igreja católica clandestina, que continua fiel ao Papa. Este foi considerado um gesto de boa vontade com vista a melhorar as relações com o Vaticano.
Porém, nas últimas semanas o governo lançou uma renovada campanha contra os membros das igrejas clandestinas para que estes se unam à igreja oficial. O objectivo é instituir um maior controlo sobre os padres das igrejas clandestinas através de detenções arbitrárias, pode ler-se no relatório da fundação.
No princípio deste mês o bispo da igreja católica clandestina Jia Zhiguo, de 70 anos, foi preso pela oitava vez desde 2004. Na semana passada um ministro protestante foi sentenciado a três anos de prisão por privadamente publicar a Bíblia.
O Observatório dos Direitos Humanos enviou uma carta aberta ao presidente dos Estados Unidos, George Bush, que se encontra na Ásia e deve chegar à China dia 19 de Novembro. Nesta apelam ao presidente para tomar em consideração a liberdade de religião e os direitos humanos quando se encontrar com o presidente chinês, Hu Jintao.
Um antigo ministro dos negócios estrangeiros do Vaticano vai visitar Taiwan e encontrar-se com o presidente Chen Shui-bian na próxima semana. Uma visita que cria grandes expectativas quando se especula que o Vaticano pode romper os seus laços com a ilha para abrir uma embaixada na China. No mês passado, o secretário de estado do Vaticano, cardeal angelo Sodano, disse que a Santa Sé estava pronta a cortar as suas relações com Taiwan e voltar a ter uma embaixada em Pequim, mas para isso a China tem que respeitar a liberdade religiosa e tratar o Vaticano com justiça.