Bombardeamento aéreo na província de Hajja fez pelo menos 119 mortos, o que o torna um dos mais mortíferos desde a intervenção da coligação árabe no Iémen, segundo informações das Nações Unidas
Bombardeamento aéreo na província de Hajja fez pelo menos 119 mortos, o que o torna um dos mais mortíferos desde a intervenção da coligação árabe no Iémen, segundo informações das Nações UnidasO novo balanço apresentado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estima que pelo menos 119 pessoas morreram e 47 ficaram feridas no ataque aéreo da coligação árabe contra o mercado de Khamis, na região de Mastaba, na passada terça-feira, 15 de março. Trata-se de um dos balanços mais letais desde o início, há um ano, da intervenção de uma coligação de países árabes sob liderança saudita para ajudar o governo iemenita a retomar os territórios conquistados em 2014 pelos rebeldes xiitas huthis, afirmou a representante da UNICEF no Iémen, Meritxell Relano. Em comunicado, divulgado quinta-feira, 17 de março, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque e voltou a pedir a todos os beligerantes que respeitem suas obrigações internacionais, incluindo os princípios de precaução e proporcionalidade. Entretanto, o porta-voz da coligação árabe, general ahmed al-assiri, anunciou que a coligação está prestes a abrandar os bombardeamentos aéreos, por considerar que está a chegar ao fim a principal fase de combate. Desde o início do conflito já morreram cerca de 6. 200 pessoas, metade delas civis, de acordo com estimativas da organização não governamental Handicap International.