«Ninguém te condenou?» perguntou Jesus. «Ninguém, Senhor». Disse-lhe Jesus: «Nem eu te condeno. Vai, e não peques mais», do Evangelho deste domingo
«Ninguém te condenou?» perguntou Jesus. «Ninguém, Senhor». Disse-lhe Jesus: «Nem eu te condeno. Vai, e não peques mais», do Evangelho deste domingoComo Israel no Egito, vive a humanidade de hoje nas grandes escravidões geradas pelo pecado, especialmente o de muitos chefes cujas leis de morte vão acarretando às sociedades descontrolo, libertinagem e sofrimentos horrendos. Chegaram mesmo ao ponto de, certos intérpretes máximos das leis declararem que se alguém chama pecado àquilo que Deus definiu pecado, essa pessoa comete um crime contra a humanidade. Pertence-lhes cabalmente o salário decretado por Deus (cf. Romanos 6,23; João 8,24; Génesis 2,17 fim). Para aqueles que se esforçam por se comportar como discípulos de Cristo, quando rejeitam o próprio pecado recebem o perdão total do Senhor. a diferença entre a nossa maneira de ser e a maneira de ser de Deus neste ponto é infinita: por causa da nossa fraqueza humana, o mal que fizémos, mesmo quando já recebemos o perdão, fica por vezes na nossa memória, e isto tem mesmo a capacidade de nos traumatizar – inutilmente. Porque para Deus, que é infinitamente perfeito e amor infinito, uma vez que o pecador se arrepende e confessa o seu pecado, esse pecado já não existe, de vermelho como o escarlate fica branco como a neve, de vermelho como a púrpura ficará branco como a lã (Isaías 1,18). O Evangelho deste domingo é o epítome da misericórdia infinita de Deus. De Cristo recebe a mulher adúltera o perdão total. E daquele encontro, os grandes da Lei vão-se embora cheios dos seus males, enquanto que a mulher fica limpa do seu pecado e na amizade total de Deus em Cristo. Nem eu te condeno, diz-lhe a misericórdia de Deus; Vai, e não tornes a pecar. Palavras de que tanto precisa a humanidade de hoje. Para os autores das leis que violam os váriosaspetosda vida por Deus criada atua apalavra-decreto: Morrereis no vosso pecado! (João 8,21. 24). Nos arrependidos que começam a viver a vida nova da alma e do coração mora a misericórdia e o perdão de Deus e a amizade do Senhor Jesus. Naqueles que antes eram deserto (vida no pecado), nesses brotarão rios de água para lhes matar a sede de vida e felicidade, terrenas e celestes. E, conclui Deus: Esse povo que eu formei para mim proclamará os meus louvores (1aLeitura da Missa de hoje). Bendito seja o Senhor Deus pelos séculos dos séculos. E todo o povo diga:amen, aleluia (Salmo 106,48).