Plataforma de apoio aos Refugiados sugere a criação de um projeto-piloto para acelerar o processo de recolocação das pessoas mais vulneráveis, com prioridade para o acolhimento de crianças e suas famílias
Plataforma de apoio aos Refugiados sugere a criação de um projeto-piloto para acelerar o processo de recolocação das pessoas mais vulneráveis, com prioridade para o acolhimento de crianças e suas famíliasTendo em conta a situação particularmente grave que vivem os migrantes e refugiados na Europa, e não sendo possível integrar todos no programa de recolocação, o coordenador da Plataforma de apoio aos Refugiados (PaR) apelou ao governo português, esta quinta-feira, 10 de março, que estabeleça como prioridade o acolhimento de crianças e as suas famílias. Numa carta aberta, divulgada pela agência Lusa, Rui Marques sugere ainda a criação de uma projeto-piloto para acelerar o processo de recolocação dos mais vulneráveis. Evidentemente que toda a gente necessita de atenção, apoio e acolhimento, mas em situações de salvamento é importante o estabelecimento de prioridades, com especial atenção às crianças, grávidas, doentes ou vítimas de tortura, defendeu o responsável. No documento, é referido ainda que o processo de recolocação estabeleceu como limite máximo o acolhimento de 160. 000 refugiados, ao longo de dois anos, um número que está muito aquém do universo total dos 1,2 milhões de refugiados que chegaram à Europa nos últimos meses. a partir da próxima semana, a PaR vai alargar o seu campo de ação também à Grécia. Depois de termos trabalhado e apoiado o Líbano, decidimos apoiar também a Grécia numa perspetiva de colaboração com instituições que estão no terreno, como a Cáritas e o Serviço de Jesuítas de apoio aos Refugiados, adiantou Rui Marques.