famílias oriundas da Síria e do Iraque vão ser instaladas em instituições de solidariedade social de norte a sul do país. Terão direito a um modelo de apoio a nível europeu, com a duração de 18 meses
famílias oriundas da Síria e do Iraque vão ser instaladas em instituições de solidariedade social de norte a sul do país. Terão direito a um modelo de apoio a nível europeu, com a duração de 18 mesesUm grupo de 64 refugiados, oriundos maioritariamente da Síria e do Iraque, chegaram a Lisboa esta segunda-feira, 7 de março, e vão ser distribuídos por instituições de solidariedade social em 15 cidades portuguesas, de norte a sul do país, informou o ministro-adjunto, Eduardo Cabrita. Em declarações à agência Lusa, o governante explicou que este grupo chega a Portugal no âmbito de um pedido de cooperação do Gabinete Europeu de apoio ao asilo e da Comissão Europeia, a que França também respondeu positivamente. E corresponde a um sinal que o nosso país pretende dar no dia da cimeira União Europeia-Turquia, de que esta é uma Europa onde há liberdade de circulação. Portugal e França são hoje dois países que mostraram este sinal de solidariedade, de dizer não ao fecho de fronteiras, dizer sim à cooperação europeia para apoiar quem foge da guerra e de situações de dificuldades. Este conjunto de pessoas irá, depois de realizadas as formalidades administrativas, ser colocado em instituições um pouco por todo o país, adiantou o ministro. Segundo Eduardo Cabrita, os 64 refugiados serão instalados em instituições de solidariedade social, em misericórdias e em casas encontradas pelos municípios, pelo Conselho Português para os Refugiados [CPR], pela Plataforma de apoio aos Refugiados, pelo Serviço de Jesuítas de apoio aos Refugiados e pela Cruz Vermelha, nas cidades de Beja, Santarém, Lisboa, Faro, Olhão, Nisa, Torres Novas, Guimarães, Sintra, Braga, Évora, Espinho, Porto, Setúbal e Nazaré. Durante 18 meses, terão direito a apoio que prevê auxílio financeiro, acesso ao Serviço Nacional de Saúde, à escola para as crianças e o direito à habitação. a ideia é, ao longo de 18 meses, programar o caminho de futuro. O ideal seria termos paz na Síria e no Iraque e que estas pessoas pudessem ponderar o retorno aos seus países. Caso não suceda, queremos ponderar a forma de os integrar na sociedade portuguesa, disse o governante, revelando que, na próxima quinta-feira, 10 de março, deverão chegar a Portugal mais 50 refugiados.