Linha de apoio à vítima recebeu uma média de 17 pedidos de ajuda por dia, entre novembro de 2014 e dezembro de 2015. a maioria dos casos esteve relacionada com maus-tratos fí­sicos e psí­quicos
Linha de apoio à vítima recebeu uma média de 17 pedidos de ajuda por dia, entre novembro de 2014 e dezembro de 2015. a maioria dos casos esteve relacionada com maus-tratos fí­sicos e psí­quicos a associação Portuguesa de apoio à Vítima (aPaV) recebeu mais de 3. 800 chamadas telefónicas a pedir ajuda, entre novembro de 2014 e dezembro de 2015, e abriu 2. 303 novos processos de apoio, foi revelado esta segunda-feira, 22 de fevereiro, data em que se assinala o Dia Europeu da Vítima de Crime. Segundo os dados divulgados pela agência Lusa, o crime contra as pessoas motivou 95,1 por cento das chamadas, sendo que 66,4 por cento estavam relacionadas com maus-tratos físicos e psíquicos, no âmbito da violência doméstica. O assédio persistente fundamentou 1,9 por cento dos pedidos e o bullying 1,1 por cento. a maior parte das vítimas (87 por cento) são mulheres com uma média de idade de 46 anos, casadas ou a viver em união de facto (59 por cento), sendo que a maioria (51 por cento) vive numa família nuclear com filhos, 47 por cento têm o ensino superior e 43 por cento estão empregadas. Dos 310 casos em que a vítima era homem, a aPaV constatou que tinham uma média de idade de 44 anos, 46 por cento eram casados ou viviam em união de facto e 44 por cento viviam numa família nuclear com filhos. Quase metade tinham abaixo dos 12 anos de escolaridade e 31,5 por cento estavam empregados. a Linha de apoio à Vítima, um serviço de atendimento telefónico, gratuito e confidencial, foi criada em 17 de novembro de 2014 e corresponde ao número de apoio à vítima europeu (116 006). Trabalha integrada numa rede de parcerias com entidades judiciárias e policiais, possibilitando um encaminhamento rápido da vítima para as entidades competentes.