Vários países da África Oriental assistiram a uma expansão da sua economia. Contudo, são muitos os que continuam a viver sem as condições mais básicas, aponta um relatório das Nações Unidas
Vários países da África Oriental assistiram a uma expansão da sua economia. Contudo, são muitos os que continuam a viver sem as condições mais básicas, aponta um relatório das Nações UnidasQuase 240 milhões de habitantes da África Oriental vivem na pobreza, aponta um relatório da Comissão Económica das Nações Unidas para a África (ECa) sobre coesão social no leste do continente africano, região onde habitam 367 milhões de pessoas, ou um terço da população africana. O documento, citado pela Rádio ONU, identifica alguns avanços, como maior urbanização e introdução de tecnologias inovadoras. No entanto, no Burundi, Etiópia e Somália, mais de 80 por cento da população ainda vive na pobreza, apesar do bom crescimento económico. O relatório aponta a Etiópia como um dos países que mais cresce no mundo: desde 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) já subiu cinco vezes mais rápido do que a média mundial. Segundo o documento, a presença das crianças nas escolas aumentou de forma significativa na África Oriental. No Burundi, Djibouti, Etiópia e Tanzânia, a taxa de matrículas escolares duplicou desde o ano 2000. No mesmo documento, a Comissão Económica das Nações Unidas para a África aborda também os níveis de abuso do álcool. Em cinco países do leste, o consumo de álcool é quase o dobro da média africana. Em relação à violência contra as mulheres, esta também apresenta um alto índice.