Terminou nestes dias a quarta cimeira destina a promover a paz através dos ensinamentos budistas. Todavia a violência não cessa no sul da Tailândia, onde três pessoas foram mortas este fim-de-semana.
Terminou nestes dias a quarta cimeira destina a promover a paz através dos ensinamentos budistas. Todavia a violência não cessa no sul da Tailândia, onde três pessoas foram mortas este fim-de-semana. Nos primeiros dias de Novembro, líderes budistas de 23 países da Ásia, austrália e Europa reuniram-se para a quarta cimeira budista. Uma iniciativa de Qui-sae, presidente do movimento Mahayana do Japão, que tinha como objectivo realçar as possibilidades de promover a paz no mundo através dos ensinamentos budistas. Outro ponto importante da agenda foi o reforço dos laços entre os seguidores das duas principais expressões do budismo: a Mahayana (Grande Veículo de salvação) e a Hinayana (Pequeno Veículo).
Importantes autoridades de vários países enviaram mensagens aos organizadores do evento. Entre estes esteve o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi annan, que disse: Os ensinamentos budistas são sobre a paz e a misericórdia Uma coisa todos devíamos aceitar, que todos somos responsáveis pela pobreza e pela controvérsia espalhadas pelo mundo.
a mensagem de annan, lida aos participantes durante o encontro, pediu aos presentes que encontrem todas as maneiras possíveis para fazer do mundo um lugar melhor, com solidariedade, harmonia e com alimentação suficiente para todos. Temos que ter cuidado para não ser a causa da tensão entre os crentes de todas as religiões, não invocando princípios ou preconceitos como barreiras ou culpando os outros.
a mensagem terminou, elegendo a generosidade como a chave para o respeito mútuo. E acrescenta que o mais importante é aprender a conhecer melhor os outros, realçando o melhor da religião e da cultura de cada um para o beneficio de todos na mesma comunidade.
Contudo a violência na Tailândia continua. No sul do país, três budistas foram mortos em dois ataques alegadamente perpetrados por militantes islâmicos. são frequentes osconfrontos entre muçulmanos e budistas. Nas três províncias, onde a maioria dos habitantes são muçulmanos (Narathiwat, Yala e Pattani), mais de 1. 100 pessoas foram mortas violentamente desde Janeiro 2004.
Noventa por cento dos mais de 65 milhões de habitantes da Tailândia são budistas.