apoiam, compreendem, acolhem e ajudam a olhar para os problemas com um sorriso. São estas algumas das características dos religiosos que mais alegram a vida daqueles que participam na Peregrinação da família Missionária da Consolata
apoiam, compreendem, acolhem e ajudam a olhar para os problemas com um sorriso. São estas algumas das características dos religiosos que mais alegram a vida daqueles que participam na Peregrinação da família Missionária da ConsolataO exemplo de vida dos consagrados marca o percurso dos milhares de fiéis que participam na 26a Peregrinação anual da Família Missionária da Consolata a Fátima, que se realiza este domingo, 7 de fevereiro. Este ano, as atividades da peregrinação estão integradas nas celebrações do encerramento do ano da Vida Consagrada, organizadas pela Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), à qual pertence o Instituto Missionário da Consolata (IMC). a vida de Benvinda andrade, 60 anos, residente em Queluz (Lisboa), é um dos exemplos que mostra que o testemunho dos sacerdotes pode ser relevante na vida espiritual de muitas pessoas. Natural de Cabo Verde, Benvinda viajou até Portugal em busca de uma vida melhor. Por terras lusas, a sua vida acabou por ficar marcada pelo testemunho de um padre, já falecido, que era próximo da comunidade de Monte abraão. O padre Francisco dava muita atenção às pessoas. Conseguia perceber quais as necessidades de cada um. Ele deixou muitas saudades na comunidade e toda a gente continua a falar do seu exemplo, disse à Fátima Missionária. Desempregado, Tiago Moreira, 37 anos, do Cacém, está próximo dos Missionários da Consolata e dedica a sua vida ao voluntariado. Considera que o seu percurso está marcado pelo testemunho de Maurício Guevara, Missionário da Consolata, que muito contribuiu para aquilo que é hoje: alguém que ajuda cidadãos desfavorecidos, pessoas sem-abrigo e crianças institucionalizadas, e que colabora na angariação e distribuição de roupa e alimentos, através de várias associações. Do Bairro do Zambujal (amadora), está a participar na peregrinação da Consolata a família Cabral. Liliana, 38 anos, e Luís, 43, deslocaram-se até Fátima com filha Eliana, de quatro meses. Vivem num bairro social que conta com a presença dos Missionários da Consolata e destacam o facto de esta ser uma comunidade mista, onde existe uma boa vizinhança e muita união, o que é muito importante para um boa convivência. O testemunho de José Maria Marçal e Norberto Louro, ambos Missionários da Consolata, também preenche e alegra a vida de familiares e amigos que hoje peregrinam à Cova da Iria. Os são sacerdotes são muito amigos de nos ajudar. Se estamos tristes, eles colocam-nos um sorriso no rosto e conseguem fazer-nos rir, referiu arminda Marçal, 88 anos, de São Bento (Cardigos), irmã do padre Marçal. Já Otília Tavares, 58 anos, Lisboa, realça, o desapego dos sacerdotes. Os Missionários da Consolata que conhecemos, como o padre Marçal ou padre Norberto Louro, assim como a vida e obra do beato José allamano, são exemplos que achamos muito diferentes dos restantes. Os missionários têm de sair do seu país para ir ajudar os outros. É uma vida que implica sacrifícios. admiro-os porque vejo que eles não pensam nos bens materiais.