Bispo de Garissa, no norte do Quénia, pretende construir novas escolas, depois de muitos estabelecimentos de ensino terem encerrado após o massacre do ano passado, em que morreram 148 estudantes
Bispo de Garissa, no norte do Quénia, pretende construir novas escolas, depois de muitos estabelecimentos de ensino terem encerrado após o massacre do ano passado, em que morreram 148 estudantes Partindo do princípio que a educação é um instrumento essencial para superar as barreiras religiosas, tribais e políticas, e um elemento fundamental para o desenvolvimento humano, o bispo de Garissa (Quénia), Joseph alessandro, está apostado em construir novas escolas na diocese, para responder ao encerramento de vários estabelecimentos de ensino, após o massacre de abril de 2015, em que morreram 148 estudantes. Depois do atentado no campus universitário, reivindicado pelo grupo extremista Shabaab, muitas escolas foram fechadas, pois os pais retiraram os seus filhos e os professores pediram transferência, com medo de novos ataques, disse o prelado à agência Fides. Porém, os estudantes começam a regressar às escolas locais, o que faz com que a diocese sinta a necessidade de continuar a investir na educação, na prestação de cuidados médicos e na evangelização. Estamos a projetar construir novas escolas de ensino fundamental, edificar a primeira de ensino médio e providenciar novos alojamentos para sacerdotes e religiosas que quiserem servir na diocese, adiantou o bispo de Garissa. Os serviços diocesanos são responsáveis atualmente pela administração de cinco escolas de ensino fundamental e oito maternas, frequentadas por cristãos e muçulmanos, um posto de saúde, um ambulatório e um centro de reabilitação física.