Responsável pelo Centro Nacional de Cultura salienta que falta muito trabalho nos caminhos de Fátima, apesar dos esforços realizados nos últimos 15 anos
Responsável pelo Centro Nacional de Cultura salienta que falta muito trabalho nos caminhos de Fátima, apesar dos esforços realizados nos últimos 15 anosHá muito a fazer nos caminhos de peregrinação até ao Santuário de Fátima, considera o presidente do Centro Nacional de Cultura (CNC). Fátima é hoje uma referência extremamente importante, não apenas de cariz religioso, mas também nos caminhos de peregrinação. O CNC foi pioneiro em reconhecer a sua importância e a simultaneamente garantir, não apenas as referências culturais e religiosas, mas também a assegurar a marcação e escolha dos melhores trajetos, disse Guilherme d”Oliveira Martins. O professor universitário recorda que o CNC tem equipas de voluntários que têm trabalhado nos últimos 15 anos na marcação e escolha dos melhores trajetos, até para garantir a segurança indispensável aos peregrinos. Segundo o ex-presidente do Tribunal de Contas, citado pela agência Lusa, esse trabalho tem sido feito também em conjunto com os municípios atravessados pelos caminhos de peregrinação, através de protocolos de colaboração. Relativamente às comemorações do centenário das aparições de Fátima, que se assinalam em 2017, o jurista referiu que o CNC, em colaboração com o município de Ourém, as universidades e investigadores, pretende dar com rigor e pluralismo uma visão aberta e moderna relativamente aos acontecimentos que rodearam as aparições. Oliveira Martins foi um dos dois oradores de um ciclo de jantares-conferência subordinados ao tema Portugal 1917 – Estado, Sociedade – Razão e Fé, que vão decorrer ao longo de 2016 e 2017, juntamente com Paulo Fonseca, presidente do município de Ourém. as intervenções de ambos ocorreram na noite da última terça-feira, 12 de janeiro, em Fátima.