amnistia Internacional, aPaV e Médicos do Mundo uniram-se para produzir recomendações que permitam melhorar o acolhimento de migrantes em Portugal
amnistia Internacional, aPaV e Médicos do Mundo uniram-se para produzir recomendações que permitam melhorar o acolhimento de migrantes em PortugalVárias organizações associaram-se para criar um documento com recomendações para o acolhimento dos migrantes recolocados em Portugal. as sugestões serão entregues ao Ministério de administração Interna e à Presidência de Conselho de Ministros e baseiam-se num paradigma de direitos humanos e não assistencialista.
O documento apresenta 12 recomendações concretas que permitem um acolhimento de qualidade, no curto e longo prazo, para os migrantes e assegura os seus direitos à luz do direito nacional e internacional, lê-se num comunicado da associação Portuguesa de apoio à Vítima (aPaV), uma das organizações envolvidas no projeto.
Também define estratégias de formação a públicos especializados e informação pública e pede a criação de um centro de triagem, liderado pelas entidades mais conhecedoras do fenómeno. além da triagem, o centro iria proceder ao devido referenciamento e acompanhamento dos migrantes recolocados, controlando assim alguns dos riscos de uma estratégia descentralizada, decorrentes dos divergentes níveis de capacitação e experiência das entidades.
O projeto conta ainda com o envolvimento da amnistia Internacional (aI) Portugal, do CaVITOP, da Fundação Serra Henriques, dos Médicos do Mundo Portugal e da associação de Estudos Estratégicos e Internacionais (NSIS).