é o amor misericordioso e compassivo que dá credibilidade à Igreja. Ela reconhece que o essencial da sua missão é o anúncio jubiloso do perdão
é o amor misericordioso e compassivo que dá credibilidade à Igreja. Ela reconhece que o essencial da sua missão é o anúncio jubiloso do perdão Neste dia 8 de dezembro, vamos iniciar o ano da Misericórdia. É mais uma iniciativa do Papa Francisco, assim justificada: Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do amor do Pai. De facto é o amor misericordioso e compassivo que dá credibilidade à Igreja. Ela reconhece que o essencial da sua missão é o anúncio jubiloso do perdão. E é por isso que Francisco reafirma que este é o tempo do regresso ao essencial, para cuidar das fraquezas e dificuldades dos nossos irmãos. O perdão é uma força que ressuscita para nova vida e infunde a coragem para olhar o futuro com esperança. a misericórdia, assim entendida, não é um conceito abstrato. Deve ser traduzida nos comportamentos quotidianos, na vida de cada dia. Se assim for, ela tornar-se-á uma força ativa e dinâmica para uma renovação da Igreja no plano pastoral, através da sua linguagem e dos seus gestos, particularmente na missão dos confessores, mas também no plano social, como fundamento de um maior empenho no combate à pobreza e às injustiças em nome de uma verdadeira solidariedade, e ainda no plano do diálogo inter-religioso, como fator de reconciliação e de paz entre os homens, entre os povos e culturas. No mundo tão carregado de violências, de guerras e guerrilhas, de egoísmos e de exclusões, somos chamados a realizar gestos de amor concreto, de solidariedade, de perdão e de inclusão. À imitação do santo de assis que assim rezava: Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvidas, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz. São estes os gestos de misericórdia que podem renovar a nossa vida e transformar o mundo à nossa volta.