O desafio está lançado: assegurar aos que se encontram na fase final da vida cuidados que os façam sentir dignos e amados.
O desafio está lançado: assegurar aos que se encontram na fase final da vida cuidados que os façam sentir dignos e amados. Foi a conferência mais aplaudida pelos congressistas no Congresso Internacional para a Nova Evangelização, que decorre até 13 de Novembro, em Lisboa.
O desafio foi feito pela médica especialista em cuidados paliativos, Isabel Galriça Neto. É preciso cuidar e ajudar aqueles que se encontram na fase final da vida e trazer a morte, assunto tabu, para o quotidiano.
Há sempre muito a fazer para assegurar dignidade, bem estar e permitir que a vida seja vivida plenamente até ao fim.
O trabalho de ser cuidador não se restringe apenas ao doente mas inclui também as famílias, inclusive no período de luto.
Ser cristão numa tarefa destas, nos dias de hoje, é então assumir o exemplo do bom samaritano. É ter a consciência que somos limitados, de que não somos deuses ou insubstituíveis, de que somos instrumentos de alguém, de Quem nem sempre entendemos os planos mas que não é certamente um Deus castigador, antes Misericordioso, frisou.
Isabel Galriça Neto defendeu que este trabalho é afinal ver no Outro o próprio Cristo, é perceber o valor infinito de cada um com que nos cruzamos e ao fim e ao cabo nos desafia a dar o melhor de nós mesmos.