No regresso da viagem apostólica a três países africanos, Francisco alertou que o Islão não é a única religião a sofrer com extremistas violentos e considerou o fundamentalismo como «uma doença de todas as religiões»
No regresso da viagem apostólica a três países africanos, Francisco alertou que o Islão não é a única religião a sofrer com extremistas violentos e considerou o fundamentalismo como «uma doença de todas as religiões» O fundamentalismo é sempre uma tragédia. Não é religioso, carece de Deus, é idólatra. No fundo, é uma doença de todas as religiões, afirmou o Papa Francisco, na madrugada desta terça-feira, 1 de dezembro, durante a viagem de regresso da República Centro-africana (RCa), um dos três países africanos que visitou nos últimos dias. Depois de ter sido recebido por milhares de pessoas num bairro muçulmano em Bangui, capital da RCa, onde apelou aos cristãos e muçulmanos para porem fim ao conflito que tem destruído o país, o Pontífice disse que o extremismo violento não afeta apenas os seguidores do Islão. Nós, católicos, temos alguns, até muitos, fundamentalistas. acreditam que sabem a verdade absoluta e corrompem os outros. Posso dizer isto porque esta é a minha Igreja, sublinhou Francisco, citado pela agência Lusa.