Governo queniano quer receber garantias em relação ao julgamento do vice-presidente, Wiliam Ruto, acusado da prática de crimes contra a humanidade. Se não as receber, ameaça retirar-se da instituição
Governo queniano quer receber garantias em relação ao julgamento do vice-presidente, Wiliam Ruto, acusado da prática de crimes contra a humanidade. Se não as receber, ameaça retirar-se da instituição Depois da África do Sul, é agora o Quénia que ameaça abandonar o Tribunal Penal Internacional (TPI), caso não sejam dadas garantias que será aprovada uma nova lei relacionada com a prova testemunhal para o julgamento do vice-presidente do país, William Ruto, que enfrenta várias acusações de participação em assassinatos, deportações e perseguições, após as eleições presidenciais de 2007. Recentemente, o TPI viu-se forçado a retirar o processo contra o Presidente Uhuru Kenyatta, por suspeita de violência étnica, acusações que o governante refutou. agora, o Ministério dos Negócios Estrangeiros queniano explica que não existe outra opção, senão a do país se retirar do TPI, juntando-se assim à posição da África do Sul, que exige mais liberdade na interpretação dos dispositivos de funcionamento do tribunal. O governo sul-africano está em conflito com o TPI desde que ignorou, em junho passado, um mandado de captura contra o Presidente do Sudão, Omar al-Bashir, acusado de ter sido o mentor de genocídio, de crimes de guerra e contra a humanidade, durante o conflito do Darfur.