Riqueza acumulada pelas 782 pessoas mais ricas do mundo podia alimentar com energias renováveis toda a população da África, américa Latina e grande parte da Ásia, revela estudo de organizações ambientais
Riqueza acumulada pelas 782 pessoas mais ricas do mundo podia alimentar com energias renováveis toda a população da África, américa Latina e grande parte da Ásia, revela estudo de organizações ambientais Um relatório da rede de organizações ambientais Friends of Earth, com vista à Cimeira das Nações Unidas sobre alterações Climáticas, revela que a fortuna das pessoas mais ricas do planeta seria suficiente para garantir energias renováveis durante os próximos 15 anos a toda a África, américa Latina e parte da Ásia, o que contribuiria para o desenvolvimento sustentável das três regiões. Estes dados são uma advertência para os líderes políticos e para os governos. O mundo enfrenta duas grandes crises, que estão vinculadas: a crescente desigualdade e as mudanças climáticas. É tempo de resolvê-las juntos, afirmou o porta-voz da organização, Cossar Gilbert, salientando que seria suficiente a riqueza de 53 das pessoas mais ricas do mundo para alimentar com energias renováveis toda a África, até 2030. Segundo os ambientalistas, as mudanças no clima já estão em curso, com consequências graves para as comunidades humanas e os ecossistemas. Se não forem tomadas medidas urgentes e adequadas para a redução dos gases de efeito estufa, vamos ter que enfrentar uma mudança catastrófica, cujo impacto superará tudo o que temos visto até agora. E, uma vez mais, serão os países mais pobres e os que menos contribuem para a emissão de gases nocivos a pagar a fatura, alerta a Friends of Earth.