Já não há mais casos na Libéria e na Serra Leoa e na Guiné-Conacri está em tratamento um bebé que se acredita ser o seu último caso. agora é preciso garantir que os milhares de sobreviventes e suas famílias têm acesso ao apoio de que necessitam
Já não há mais casos na Libéria e na Serra Leoa e na Guiné-Conacri está em tratamento um bebé que se acredita ser o seu último caso. agora é preciso garantir que os milhares de sobreviventes e suas famílias têm acesso ao apoio de que necessitam O enviado especial das Nações Unidas para o Ébola, David Nabarro, sublinhou quarta-feira, 18 de novembro, que a prioridade é fazer com que os milhares de sobreviventes do Ébola e as suas famílias por toda a África Ocidental têm acesso ao apoio de que necessitam. Neste momento, a transmissão da doença parou: não há mais casos na Libéria e na Serra Leoa e na Guiné-Conacri está em tratamento um bebé que se acredita tratar-se do último caso. Mais de 15 mil pessoas que tinham Ébola que sobreviveram enfrentam uma série de desafios, apontou David Nabarro, numa conferência de imprensa na sede da ONU. Há riscos que [os sobreviventes] enfrentam; há riscos de que as suas famílias enfrentam. E há riscos que eles podem não querer passar para outras pessoas. Dizendo que eles têm um tempo difícil, porque viverem um grande estigma, o enviado especial das Nações Unidas para o Ébola disse que quer ter certeza de que cada pessoa que sobreviveu ao vírus pode ter acesso a um pacote abrangente de cuidados que vai ajudá-los e ajudar as suas comunidades. Isso significa que todos aqueles que sobreviveram, necessitam de ser ajudados a manter a higiene, e precisam de aconselhamento e exames adequados de acompanhamento. E Nabarro acrescentou: Eles precisam de cuidados com os olhos, porque sabemos que a visão pode sofrer depois do Ébola. E precisam de apoio médico. Muitas vezes eles têm terríveis dores nas articulações. Precisam de apoio psicossocial. Às vezes, também precisam de apoio económico.