acordos de paz não evitaram o regresso dos confrontos entre ex-rebeldes e as tropas governamentais. O líder da oposição voltou a refugiar-se por temer pela sua segurança
acordos de paz não evitaram o regresso dos confrontos entre ex-rebeldes e as tropas governamentais. O líder da oposição voltou a refugiar-se por temer pela sua segurança O governo diz querer o diálogo com a RENaMO, mas quer desarmar o movimento à força, enquanto os ex-rebeldes denunciam uma violação dos acordos de paz, afirmam fontes citadas pela agência Misna, depois dos combates que causaram dezenas de vítimas, na região da Beira. Os últimos confrontos armados ocorreram no passado fim de semana, no Parque Nacional da Gorongosa, bastião histórico da RENaMO, na província de Sofala. Segundo a imprensa local, terão morrido 27 soldados e 23 ficaram feridos, na sequência de emboscadas atribuídas aos ex-rebeldes durante as operações do exército de desarme forçado. Uma ala dura da FRELIMO [o partido do governo] parece querer ajustar contas com os ex-rebeldes e com o seu líder afonso Dhlakama, como se eliminar uma pessoa pudesse resolver o problema, adiantaram as mesmas fontes, sublinhando que a situação do líder histórico da RENaMO tem feito aumentar o clima de tensão no país. Os militares desarmaram os guardas que vigiavam a sua vivenda, na Beira, capital de Sofala, e, desde então, Dhlakama sentiu a necessidade de se refugiar, suspeita-se que em bases do movimento, fora da cidade. a segurança do líder e sua integração nas forças armadas é precisamente um dos pontos dos acordados em Roma, Itália, em 1992.