Pela primeira vez, o Prémio Ratzinger de Teologia foi atribuído a um brasileiro e a um libanês. O galardão distingue investigadores que se destacaram na pesquisa cientí­fica de carácter teológico
Pela primeira vez, o Prémio Ratzinger de Teologia foi atribuído a um brasileiro e a um libanês. O galardão distingue investigadores que se destacaram na pesquisa cientí­fica de carácter teológicoO brasileiro Mário de França Miranda e o libanês Nabil el-Khoury foram distinguidos com o Prémio Ratzinger de Teologia, anunciou o Vaticano esta segunda-feira, 16 de novembro. O galardão é atribuído, pela quinta vez, pela Fundação Vaticana Joseph Ratzinger e, este ano, é entregue a investigadores da américa Latina e do oriente católico, pela primeira vez.
O jesuíta Mário de França Miranda nasceu em 1936, e dedicou a sua investigação e atividade docente a áreas como a teologia dogmática, teologia das religiões, inculturação da fé e relação da fé cristã com a sociedade moderna. Escreveu 14 livros, participou em outras 31 publicações e assinou mais de 100 artigos em revistas teológicas.
Nascido em 1941, Nabil el-Khoury é atualmente professor de Filosofia e Literatura Comparada na Universidade Libanesa de Beirute e Universidade de Tubinga e está a traduzir para árabe a Opera omnia de Joseph Ratzinger-Bento XVI, depois de ter traduzido várias obras de Kant, Hegel e Goethe. assinou dezenas de artigos Círculo e deu conferências em várias cidades da Europa. Fala árabe, alemão, francês, inglês, italino, latim, grego, síriaco e hebraico.
O Prémio Ratzinger é atribuído a investigadores que se distinguiram na pesquisa científica de carácter teológico, à semelhança de Joseph Ratzinger, atualmente Papa emérito Bento XVI. Quarta-feira, 18, será inaugurada no Colégio Teutónico, no Vaticano, a Biblioteca Ratzinger-Bento XVI, com mais de mil volumes em 30 línguas dedicados à vida e ao pensamento teológico e cultural do Papa emérito, que ofereceu a maior parte dos volumes.