Cientistas da agência de Energia atómica das Nações Unidas estão a ajudar agricultores quenianos a melhorar a fertilidade dos solos do país, que são formados por terras áridas e semi-áridas
Cientistas da agência de Energia atómica das Nações Unidas estão a ajudar agricultores quenianos a melhorar a fertilidade dos solos do país, que são formados por terras áridas e semi-áridasTécnicas nucleares levadas a cabo pela a agência Internacional de Energia atómica (aIEa) estão a ajudar a combater o problema das terras secas no Quénia. O trabalho da agência das Nações Unidas deverá durar cinco anos e está a contribuir para melhorar a fertilidade dos solos e a administração da água.
No terreno, a aIE a tem cientistas e laboratórios para recolher dados e fornecer recomendações aos agricultores quenianos. a agência indica que mais de 300 agricultores já receberam formação sobre as técnicas de conservação do solo e da água, tendo em vista a melhoria da produtividade, tendo-se verificado que a maioria tem obtido bons resultados. Para a aIEa, o uso de técnicas nucleares é essencial para o Quénia conseguir que os sectores agrícola e pecuário sejam modernos e produtivos.
No âmbito deste projeto, está ainda prevista a implementação de tecnologia móvel para fomentar a partilha de informação com os agricultores. O objetivo passa por enviar-lhes, via telemóvel, informações sobre a quantidade de fertilizante que se deve utilizar e quando e como irrigar as plantações. Segundo a aIEa, quase 80 por cento do solo do Quénia é formado por terras áridas ou semi-áridas e as alterações climáticas estão a ameaçar este já frágil ecossistema.