a diminuição das chuvas está a afetar seriamente o crescimento da vegetação e a favorecer o aumento dos incêndios florestais, numa extensão de cerca de 1. 000 quilómetros
a diminuição das chuvas está a afetar seriamente o crescimento da vegetação e a favorecer o aumento dos incêndios florestais, numa extensão de cerca de 1. 000 quilómetros a zona central chilena enfrenta, desde há cinco anos, uma seca severa sem precedentes, pela sua duração e extensão territorial, que está a afetar o crescimento da vegetação e a originar o aumento dos incêndios florestais, revela um estudo do Centro de Ciência, do Clima e da Resiliência da Universidade do Chile, publicado esta sexta-feira, 6 de novembro. a persistência temporal e a extensão espacial da atual seca são extraordinárias no registo histórico. Esta situação, que denominamos como “megaseca”, é única no último milénio, refere o relatório, que abrange o período temporal entre 2010 e 2015 e a década mais quente registada na parte central do Chile, que fez aumentar as perdas de água por evaporação e agravou o défice hídrico. Em grande parte da zona estudada, a média dos caudais nos rios desceu até 70 por cento, enquanto que a área florestal ardida na região centro-sul do país aumentou também em 70 por cento. Os investigadores aconselham, por isso, a que a parte mais povoada do Chile se vá preparando para um clima mais seco e quente no futuro. as projeções climatéricas indicam, de forma consistente, que num horizonte de algumas décadas, a condição média será similar há que temos experimentado nos últimos cinco anos, acentuando e estendendo até ao sul o desequilíbrio entre a oferta e a procura de água doce, advertem os autores do estudo.