São nove décadas de história vividas por várias gerações de missionários da Consolata em Moçambique – 206 padres e irmãos -, em situações tão diferentes e, por vezes, tão dramaticamente contrastantes
São nove décadas de história vividas por várias gerações de missionários da Consolata em Moçambique – 206 padres e irmãos -, em situações tão diferentes e, por vezes, tão dramaticamente contrastantes No dia 30 de outubro de 1925 desembarcou no porto da Beira o primeiro grupo de missionários da Consolata enviados para Moçambique. Os primeiros seis religiosos estabeleceram-se na Missão de São Pedro Claver de Miruro, na atual diocese de Tete. Em 1926, alargaram a sua presença ao Niassa, fundando dois anos depois a Missão de Nossa Senhora da Consolata de Massangulo. O Niassa, assume-se como o centro de irradiação da evangelização. a partir de 1938, foram fundadas as missões de Mepanhira, Mitúcue (1939), Maúa (1940), Lichinga (1945), Maiaca (1947), Cóbue (1950), Nzinje (1960), Metangula (1962), Cuamba (1962), Etatara (1962), Marrupa (1965), Majune (1965), Mecanhelas (1966), Mitande (1966), Nipepe (1967) e já mais recentemente, em 2002, Entre-Lagos e Metarica. Em 1946, os Missionários da Consolata entraram no sul do Save, na atual diocese de Inhambane e fundaram as missões de Massinga (1946), Nova Mambone (1946), Mapinhane (1947) e Maimelane (1948). Nos anos sessenta surgem as missões de Muvamba (1960), Vilanculos (1966) e Funhalouro (1967) e em 1973 a missão e o Centro Catequético do Guiúa. Na arquidiocese de Maputo, começaram a sua atividade missionária em 1948 ao assumirem a cura pastoral da Missão de Liqueleva. Em seguida, fundaram as paróquias de Matola (1951), Machava (1956), Boane (1963), Infulene (1972) e assumiram a cura pastoral das Paróquias de Liberdade (1982) e Mártires do Uganda (2010). Nos anos 90 inauguraram o Seminário Filosófico na Matola e o Noviciado de Laulane. Na arquidiocese de Nampula, começaram a trabalhar em 1983 no seminário interdiocesano e em 1992 inauguraram o Seminário Médio da Consolata, assumindo em seguida a cura pastoral das paróquias de Santa Maria e de Nossa Senhora da Paz. E, em 2011 regressaram a Tete, assumindo, em 2013, a cura pastoral da Paróquia de Nossa Senhora da Consolata de Fingoé. atualmente trabalham em Moçambique 40 missionários da Consolata, nas dioceses de Lichinga, Gurué, Nampula, Tete, Inhambane e Maputo. Destes, 38 são padres e dois são irmãos. Salienta-se também a presença dos bispos de Tete e do Gurué, também eles missionários da Consolata. Estão presentes em seis províncias, de norte a sul do país, com profundas diversidades linguísticas e culturais. Para além do português, língua oficial de Moçambique, os missionários da Consolata lidam com 10 idiomas diferentes: Ronga, Bitonga, Xitswa; Ndau; Chinyungue; Chisenga; Pimbe; Elomwe, Macua e Ciyao, do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Índico a razão da presença dos missionários da Consolata em Moçambique é e continuará a ser a evangelização dos não cristãos. a motivação principal desta escolha está na opção do Instituto da Consolata pelas situações mais especificamente missionárias ad gentes, deixando ao clero local e a outros missionários as paróquias já consolidadas.