Pacto estabelece as normas de segurança previstas no acordo de paz assinado em agosto, e que foi violado várias vezes por ambas as partes. Se os combates não cessarem, teme-se que milhares de pessoas fiquem sem acesso à alimentação
Pacto estabelece as normas de segurança previstas no acordo de paz assinado em agosto, e que foi violado várias vezes por ambas as partes. Se os combates não cessarem, teme-se que milhares de pessoas fiquem sem acesso à alimentação O governo sul-sudanês e os rebeldes envolvidos num conflito armado que atinge o país há quase 22 meses assinaram um novo documento para aplicação das normas de segurança do acordo de paz, firmado em 26 de agosto último. agora, a paz é uma realidade, afirmou segunda-feira, 26 de outubro, o ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros do Sudão do Sul, após a subscrição do pacto, em adis abeba, na Etiópia. Segundo a imprensa local, espera-se que o acordo desbloqueie as questões militares que ficaram em suspenso desde o pacto de agosto, que acabou por ser violado por ambas as partes, com acusações mútuas de massacres, de tortura e do recrutamento de crianças para as frentes de combate. a guerra civil no Sudão do Sul iniciou-se em dezembro de 2013, quando o Presidente Salva Kiir acusou o ex-vice-presidente, Riek Machar de planear um golpe de Estado, o que desencadeou uma espiral de assassinatos e represálias que dividiram o país por questões étnicas. Milhares de pessoas foram mortas e os especialistas da ONU alertaram para um risco real de fome se os confrontos não cessarem e as ajudas humanitárias não chegarem com urgência às zonas mais afetadas.