Professores entraram em greve no início do ano letivo para reivindicar o pagamento de salários em atraso, em alguns casos desde 2003. Ministra da Educação apela ao bom senso dos docentes
Professores entraram em greve no início do ano letivo para reivindicar o pagamento de salários em atraso, em alguns casos desde 2003. Ministra da Educação apela ao bom senso dos docentes Uma greve de 30 dias, decretada pelo Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), está a deixar sem aulas grande parte dos alunos das escolas públicas da Guiné-Bissau, e os sinais deixados pelos sindicalistas não são reveladores de quando poderá ser suspenso ou levantado o protesto, de acordo com a imprensa local. Laureano Costa, presidente do SINDEPROF, estima que a adesão à greve rondará os 90 por cento, e promete não desarmar enquanto não forem cumpridas as exigências constantes no memorando de entendimento assinado com o anterior executivo. Entre as reivindicações está o pagamento de salários em atraso, em alguns casos desde 2003, e a reclassificação do pessoal docente. Nós tomámos posse no dia 13 [de outubro] e no dia seguinte, recebemos o pré-aviso, tão despropositado, como andar de salto alto na praia. É preciso ter bom senso e é preciso que cada guineense se reconcilie com ele próprio para poder conciliar com o seu próximo, porque se não, é triste. Cada um espera o companheiro na esquina para dar à estaca e deitar o colega no chão. assim não há país que resista, reagiu a ministra da Educação, Odete Semedo.