Maioria dos migrantes são naturais da Síria e encontram-se num campo de refugiados do Egito. Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras não fazem parte do processo de recolocação definido pela União Europeia
Maioria dos migrantes são naturais da Síria e encontram-se num campo de refugiados do Egito. Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras não fazem parte do processo de recolocação definido pela União EuropeiaUm grupo de 45 refugiados que está no Egito deve chegar a Portugal na próxima semana, no âmbito da quota anual estabelecida entre as autoridades portuguesas e o alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR). O acolhimento destes migrantes não tem qualquer relação com o processo de recolocação dos 4. 500 requerentes de proteção internacional, conforme decisão da União Europeia, segundo informou, em comunicado, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). De acordo com os responsáveis do SEF, estes refugiados deviam ter chegado a Portugal em setembro, no âmbito da quota que o alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) atribuiu a Portugal em 2014, mas um problema burocrático no Egito impediu a saída do grupo do campo de refugiados do Cairo. Oriundos sobretudo da Síria, mas também da Eritreia e Sudão, os migrantes serão instalados em Penela e na área de Lisboa, ao abrigo de um plano que está a ser preparado por várias organizações não governamentais, como Conselho Português para os Refugiados, Serviço Jesuíta aos Refugiados e a Fundação assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional. Quanto aos 4. 500 refugiados definidos pela Comissão Europeia, o SEF refere que a calendarização da chegada do primeiro grupo está dependente das entidades que organizam e processam os pedidos de proteção internacional, em Itália e na Grécia, de modo a serem posteriormente recolocados pelos Estados-membros, incluindo em Portugal.