Presidente do Conselho Português de Refugiados lamenta que ainda não tenha sido distribuí­do o primeiro grupo de migrantes e reclama medidas «rápidas» aos líderes europeus
Presidente do Conselho Português de Refugiados lamenta que ainda não tenha sido distribuí­do o primeiro grupo de migrantes e reclama medidas «rápidas» aos líderes europeus a lentidão com que está a ser conduzido o processo de acolhimento de migrantes está a transformar-se numa situação confrangedora para os milhares de pessoas que precisam de ser acolhidas e para as próprias instituições envolvidas neste trabalho, lamentou esta segunda-feira, 26 de outubro, a presidente do Conselho Português de Refugiados (CPR), Teresa Tito de Morais. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, anunciou hoje o envio de 400 guardas fronteiriços para ajudarem a gerir o fluxo de refugiados na fronteira entre a Eslovénia e a Croácia, mas para a presidente do CPR, citada pela agência Lusa, era mais importante neste momento reforçar os instrumentos locais de acolhimento do que reforçar os mecanismos de controlo das fronteiras externas. ainda mais preocupante, face à lentidão da tomada de medidas, é termos conhecimento do agravamento das condições climatéricas e do que isso significa para a vida das pessoas, afirmou Teresa Tito de Morais, reclamando ações rápidas aos líderes europeus, que se comprometeram a criar mais 100 mil lugares para acolher refugiados na Europa.