Para promover a dádiva de sangue, o Instituto Português de Oncologia de Lisboa diz aos portugueses que não é preciso de ter «sangue azul» para mostrar a «nobreza»
Para promover a dádiva de sangue, o Instituto Português de Oncologia de Lisboa diz aos portugueses que não é preciso de ter «sangue azul» para mostrar a «nobreza»O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa apela à dádiva de sangue com o mote Não precisa de ter sangue azul para mostrar a sua nobreza. a iniciativa foi lançada esta semana e vai decorrer até ao dia 6 de janeiro de 2016 e é uma forma de promover a dádiva de sangue não só junto dos dadores regulares, mas também de novos dadores. Por ser um centro especializado em oncologia, o consumo de componentes sanguíneos é muito elevado. O tratamento destes doentes muitas vezes existe um suporte transfusional que por exemplo, num doente submetido a transplante de medula pode chegar aos 120 componentes plaquetários e 20 unidades de eritrócitos, lê-se num comunicado do IPO. Na mesma nota,Dialina Brilhante, diretora do Serviço de Imunohemoterapia, explica que o instituto ainda não é autossuficiente. Em 2014, colhemos 4. 654 unidades de sangue total e efetuámos 14. 504 transfusões. Os nossos doentes precisam de sangue 365 dias por ano, 24 horas por dia. O objetivo desta campanha é aumentar o número de dadores, regulares e de primeira vez, destaca. a recolha de sangue decorre de segunda a sexta-feira das 09h00 às 16h00, e aos sábados das 09h00 às 11h00, no segundo andar do Pavilhão Central do IPO de Lisboa. Dura cerca de 30 minutos. Podem ser dadoras as pessoas saudáveis, com mais de 18 anos e peso superior a 50 quilos.