ainda em fase de elaboração, o plano de acolhimento para os refugiados que vão ser recebidos no nosso país prevê não só o alojamento, mas sobretudo a integração nos locais onde fiquem instalados
ainda em fase de elaboração, o plano de acolhimento para os refugiados que vão ser recebidos no nosso país prevê não só o alojamento, mas sobretudo a integração nos locais onde fiquem instalados a presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR), Teresa Tito de Morais, anunciou esta quarta-feira, 21 de outubro, que as autoridades portuguesas estão a organizar um plano de acolhimento para os refugiados que não passe apenas pelo alojamento, mas também pela integração local, uma estratégia que conta com o papel relevante das câmaras municipais. Interveniente no debate abrir Portas aos Refugiados – a questão das migrações para a Europa, organizado pela Reitoria da Universidade do Porto, a responsável lamentou a lentidão do processo de recolocação de refugiados no Estados membros da União Europeia e sublinhou a importância de Portugal receber com antecedência a lista de pessoas que vai acolher. É importante ter o perfil, disse Teresa Tito de Morais, citada pela agência Lusa, explicando que no caso de menores não acompanhados a tutela tem de ser dada pelo tribunal, e quando se tratar de famílias é preciso ver se são monoparentais ou não e se são pessoas entre os 18 e os 35 anos, para lhes proporcionar um tratamento mais proativo de empregabilidade e formação profissional. Para a presidente do CPR, a atual situação de emergência relacionada com os fluxos migratórios é talvez o desafio mais importante, mais dramático e intenso da Europa dos últimos anos. as migrações deveriam ser uma opção e não uma necessidade. Deveriam ser uma esperança e não uma tragédia. Deveriam contribuir para o enriquecimento dos países que vão acolher as pessoas, concluiu.