Pessoas oriundas dos países considerados seguros recebem ordem de expulsão imediata quando chegam à costa italiana e são transferidas diretamente para um centro de internamento, sem possibilidade de pedirem asilo
Pessoas oriundas dos países considerados seguros recebem ordem de expulsão imediata quando chegam à costa italiana e são transferidas diretamente para um centro de internamento, sem possibilidade de pedirem asilo a denúncia partiu da Cáritas Europa, com base em testemunhos de pessoas subsarianas que estão a chegar a território europeu e a receber ordem imediata de expulsão sem possibilidade de requerem asilo, o que, segundo a organização pertencente à Igreja Católica, contraria a Convenção de Genebra que consagra o direito à proteção internacional. Segundo o testemunho das nossas Cáritas, tanto nos Estados membros como nas fronteiras exteriores, as pessoas subsarianas que estão a chegar à Sicília [Itália] não estão autorizadas a abandonar os barcos que deveriam levá-las ao porto. São submetidas a procedimentos de emergência para avaliar, antecipadamente, as suas possibilidades de solicitar asilo na Europa, explica a confederação. a partir desta avaliação, prosseguem os responsáveis da Cáritas Europa, quem vem dos chamados países seguros recebe de imediato uma ordem de expulsão e é transferido para um centro de internamento. Não tem nenhuma possibilidade de aceder aos pontos de entrada e solicitar asilo, tal como estabelecem os tratados internacionais sobre asilo e refúgio. Para a organização, este tipo de práticas sacrifica o bem estar de milhões de pessoas que estão a fugir de situações de conflito, dos efeitos das alterações climáticas e da pobreza, condenando-as a viver num limbo jurídico em países terceiros, que se encontram também empobrecidos e com muito menos recursos que a União Europeia para oferecer ajuda.