O responsável do observatório de armas nucleares das Nações Unidas acusou os poderes nucleares de ser “muito lentos” na redução dos seus arsenais.
O responsável do observatório de armas nucleares das Nações Unidas acusou os poderes nucleares de ser “muito lentos” na redução dos seus arsenais. Também a comunidade internacional foi criticada pelo pouco progresso que foi feito no caminho para um mundo posterior à guerra-fria, um mundo que já não esteja dependente das armas nucleares.
Mohammed ElBaradei, que no passado mês foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz, disse que o lento progresso dos estados que possuem armas nucleares no cumprimento dos seus compromissos de desarmamento nuclear – continuam a existir 27 mil ogivas – está a criar um ambiente de cinismo com entre os países que não possuem armas nucleares.
a confiança nos compromissos de desarmamento seria visivelmente melhorada se os estados com armas nucleares actuassem na redução do papel estratégico actualmente dado às armas nucleares, escreveu ElBaradei nas notas preparatórias para a conferência anual sobre a não-proliferação das armas nucleares, promovida pela organização Carnegie Endowment for International Peace que se dedica a trabalhar em favor da paz. a agência de notícias Reuters teve acesso a este documento preparatório.