Destruição do arco do Triunfo em Palmira «mostra como os extremistas vivem aterrorizados pela história e pela cultura». E como são expostos como «expressões de puro ódio e ignorância», defendeu responsável das Nações Unidas
Destruição do arco do Triunfo em Palmira «mostra como os extremistas vivem aterrorizados pela história e pela cultura». E como são expostos como «expressões de puro ódio e ignorância», defendeu responsável das Nações Unidas Os extremistas nunca serão capazes de apagar a história, disse esta segunda-feira, 5 de outubro, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, condenando a destruição do arco do Triunfo em Palmira. Esta nova destruição mostra como os extremistas vivem aterrorizados pela História e pela cultura porque a compreensão do passado mina e não legitima os pretextos que eles usam para justificar estes crimes e expõe-os como expressões de puro ódio e ignorância, explicou Irina Bokova. Palmira simboliza tudo o que os extremistas abominam: a diversidade cultural, o diálogo intercultural, o encontro de diferentes povos neste centro de comércio entre Europa e Ásia, declarou a diretora-geral da UNESCO. apesar dos seus crimes implacáveis, os extremistas nunca serão capazes de apagar a História, nem silenciar a memória deste lugar que encarna a unidade e identidade do povo sírio, rematou Irina Bokova.