Médicos sem Fronteiras repudiam ataque, que fez pelo menos 22 mortos, e pedem para que seja julgado como «um crime de guerra». autoridades afegãs alegam que havia talibãs escondidos no edifício
Médicos sem Fronteiras repudiam ataque, que fez pelo menos 22 mortos, e pedem para que seja julgado como «um crime de guerra». autoridades afegãs alegam que havia talibãs escondidos no edifício a organização Médicos sem Fronteiras (MSF) declarou-se enojada com as justificações das autoridades afegãs para o bombardeamento de um hospital na cidade de Kunduz, no domingo, 4 de outubro, e apelou à comunidade internacional para que reconheça o ataque como um crime de guerra. Os responsáveis da organização esvaziaram o hospital após o bombardeamento, que se supõe ter sido feito pelo exército norte-americano, e criticaram duramente as alegações das autoridades afegãs, que justificaram o ataque com a eventual presença de combatentes talibãs na unidade hospitalar. Estas declarações significam que as forças afegãs e americanas decidiram, juntas, destruir um hospital em completo funcionamento. Isso equivale a reconhecer que se trata de um crime de guerra, afirmou o diretor geral dos MSF, Christopher Stokes, sublinhando que este comportamento contradiz totalmente as primeiras tentativas do governo americano de minimizar as consequências dos ataques como simples “dano colateral”.